Passeio pela Marginal

Vir a Maputo e não fazer a Marginal é impensável. Alheie-se de algum lixo nas ruas, o abandono de canteiros, e da necessidade de recuperação dos muros, bancos e outro mobiliário urbano, e venha ver o que a Marginal tem de bom. A “boa onda” das pessoas. São treze quilómetros de costa, serpenteados por imponentes palmeiras e acácias que, com o azul do mar, dão um especial colorido a esta zona. Todos têm aqui o seu espaço. Quem quer comer o delicioso caranguejo acompanhado de uma “laurentina” fresca, tem vários restaurantes dos quais podemos destacar o Sagres ou o Clube Naval. Se pretende outros sabores tem mais à frente os assadores de frango assado e as barracas de bebidas.
São inúmeros os vendedores ambulantes que serpenteiam a costa, desde chocolates, fruta, roupa, tudo se vende. Mas os nossos preferidos são os vendedores de sumo de cana de açucar, uma bebida, feita na hora, que tem tanto de nutritiva como de deliciosa.
Depois há a praia. Joga-se futebol, e os mais novos atrevem-se ao mar, apesar da água desta zona não ser um exemplo de limpidez. Centenas de pescadores lançam os seus iscos na esperança de alcançar os grandes peixes de antigamente. À noite muitos carros parados debitam decibéis, e em cada bagageira há uma discoteca. Os sons misturam-se ao ritmo da alegria do povo moçambicano.


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