Os governos da China e de Moçambique inauguraram, em Maputo, um centro de cooperação para a redução da pobreza. A entidade serve como instrumento para a China passar a Moçambique a sua experiência de combate à pobreza. Ou seja, vai estudar as características da pobreza em Moçambique e propor medidas concretas para a sua erradicação. Chama-se Centro Kingho Sino-Moçambicano para a Cooperação na Redução da Pobreza, cuja cerimónia de inauguração contou com a presença de quadros dos dois governos, representados pelo Ministro da Planificação e Desenvolvimento, Aiuba Cuereneia, e pelo ministro chinês do Estado, Fan Xiaojian. Na ocasião, Cuereneia avançou que a formação técnico-profissional e o desenvolvimento da agricultura são detalhes a tomar em consideração nos estudos do novo centro. “A pobreza em Moçambique existe, fundamentalmente, porque as pessoas não são capazes ou não estão preparadas para aproveitar as oportunidades que são criadas, e não pela ausência dessas oportunidades. A preparação só pode feita pela formação técnico-profissional”, explicou. Além da formação, o ministro adiantou que “o combate à pobreza faz-se em várias vertentes, e uma delas é a produção agrícola, a base do desenvolvimento nacional”.