Uso de rega em Moçambique

A proporção de explorações que usam sistemas de rega no país tem vindo a crescer no país, mas de forma lenta, tendo aumentado de 3,7 porcento em 2000 para 5,3 passados dez anos.

Este nível de irrigação continua aquém das potencialidades, sendo que a agricultura familiar continua a ser predominantemente de sequeiro. Esta situação, segundo um estudo levado a cabo por Maria Nha-livilo, do Instituto Nacional de Estatística, tendo como base os registos do recém-realizado censo agro-pecuário, faz com que a mai-oria dos agregados familiares rurais se torne vulnerável às intempéries. Segundo o mesmo estudo, as regiões centro e norte do país possuem um maior potencial agro-ecológico para a produção de culturas, esperando-se, pois, uma maior proporção de explo-rações que usam a rega. Entretanto, mesmo sendo estas duas as regiões potencialmente mais produtivas é a província de Maputo que perfaz 30 porcento do total de investimento, sendo que aquelas quase que não recebem fundos. Nhalivilo aponta no estudo, divulgado recentemente pelo INE, que existem no país 257 regadios com uma área de 118 mil hectares, dos quais, 21 regadios têm mais de 500 hectares (representando 70 porcento), mas apenas 34 porcento em média estão a ser explorados.

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