Inspecção em locais turísticos
A Inspecção-Geral das Actividades Económicas lançou uma campanha que pretende melhorar a qualidade dos serviços em instituições que servem ao público.
A ideia é melhorar a prestação do sector do turismo. Em conferência de imprensa, o inspector-geral da actividade económica, José Rodolfo, disse que a campanha se designará “Limpeza ao Sector do Turismo”, uma iniciativa que pretende inspeccionar a qualidade de produtos e serviços prestados ao público, incluindo a qualidade de atendimento, em instituições ligadas a esta área, sobretudo estabelecimentos comerciais e de lazer. “Não acredito que um agente económico que seja proprietário de um hotel ou restaurante precise de ser ensinado que o estabelecimento deve estar limpo ou que o seu trabalhador tem de estar apto, em termos de saúde, para manusear alimentos. São essas situações que, se formos a encontrar no terreno, iremos aplicar multa”, informou José Rodolfo. O responsável avançou, ainda, que esta campanha tem a legislação como principal instrumento para se fazer valer. “Por exemplo, temos a legislação que regula o consumo de cigarros em sítios fechados, mas notamos que os frequentadores desses sítios, de forma premeditada, não acatam esta legislação. Em algumas situações, o cidadão sente-se marginalizado e desprezado quando frequenta esses sítios”, lamentou o inspector, referindo-se a casos de mau atendimento. Ainda de acordo com a fonte, “antes já fazíamos fiscalização ao sector (do turismo), só que, dada a gravidade dos problemas que estamos a constatar, julgamos ser importante reforçar as medidas de fiscalização”. A campanha já está em vigor e os infractores deverão ser sancionados de acordo coma a gravidade da infracção. “Em primeiro lugar, vamos procurar perceber a motivação da violação da legislação nos estabelecimentos, e, em função da constatação, tomaremos medidas recomendáveis, que podem ser simples advertências e estabelecimento de um prazo para a correcção. Mas, nas situações em que a saúde pública estiver em perigo, vamos tomar medidas punitivas”, explicou José Rodolfo.