VI Festival de Marrabenta
Com a presença do conceituado músico internacional Sam Mangwana, o VI Festival de Marrabenta arrancou na última sexta-feira, no Centro Cultural Franco Moçambicano, na cidade de Maputo, com um espectáculo ímpar, com actuação dos artistas mais populares deste estilo musical.
O espectáculo foi um verdadeiro sucesso, pois, para além da figura do cartaz Sam Mangwana, que encerrou a noite em grande com temas já conhecidos entre nós como "Tio António" e “Vamos para o Campo”, fizeram-se, também ao palco, decanos da marrabenta, tais como Dilon Ndjindji, Manjacaziano (Alberto Mula), para além da nova "musa" Neyma. Ao longo do fim-de-semana prolongado participaram ainda neste Festival outros nomes consagrados, nomeadamente Xidimingwana, Roberto Chitsonzo, Childo Tomás, A. Mahenguane, Gémeos Paruque e Cheny Wa Gune, para além dos agrupamentos Orquestra Djambu, Rádio Marrabenta e Makawela dos TPM. O Festival da Marrabenta viria a juntar-se às comemorações de Gwaza Muthini, que se assinalou, sábado último, na vila-sede do distrito de Marracuene, tendo-se estendido ao Centro Cultural de Matalane, onde viria a decorrer o último show, com a participação de numerosos artistas. A nova "musa" da marrabenta, Neyma, que abrilhantou ao público moçambicano com os seus habituais temas musicais como “A Hi Dzimeni”, aproveitou a ocasião para pedir ao público um minuto de silêncio, em homenagem à apresentadora de televisão Keta de Jesus, que pereceu na tarde da sexta-feira. Abordado no local do evento, Zófimo Muiuiane, representante da mcel, enalteceu o compromisso que a sua instituição tem para com a sociedade, “que é de criar uma satisfação total para aqueles que são os nossos clientes, para aqueles que adoram a mcel. Está aqui o resultado, está todo mundo emocionado com este tipo de iniciativa”. Enquanto isso, a espectadora Marta Macitela parabenizou as empresas que patrocinaram o evento, em especial a maior empresa de telefonia móvel, a mcel, visto tratar-se de " iniciativas como estas que estamos a precisar. É sempre bom ouvir o que é nosso. Nós não só gostamos de ver artistas de fora, como também gostamos do que é nosso”. Parte das receitas deste Festival reverterão a favor das vítimas das cheias.